sábado, 6 de dezembro de 2008

Soneto a-mar (a um amigo pescador)

Manhã cedo
O sol repousa ainda, frio
E o homem, firme, ledo
Fez-se à jorna pelo rio.

Navegar, o seu credo,
Um bailado, um desafio.
Chegado agora ao estio
Não lhe resta segredo.

Do seu olhar, de alegria
Como que a lacrimejar
Uma gota escorria

Levando-me a duvidar
Se uma lágrima seria
Ou se seria o mar.

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