quarta-feira, 1 de julho de 2009

Um brilho na favela

Um brilho na favela

Bela!
Bela é tua janela
E brilhas-me nos olhos

Inebrias-te com ritmos
Que trazes no coração
Descalços dançam teus filhos
Que não vão à escola

São restos da saciedade
De uns homens

São órfãos da sociedade
Num recanto da cidade

Porque o sol se espelha
Na tua janela
Mas nela não entra?

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