A minha rua tem vasos de malvas nas janelas
E hortelã nos canteiros
Na minha rua abrigam-se pássaros
Dos que rasgam oceanos
O sol põe-se tarde, vermelho
E os céus são aguarelas por pintar
Ali na minha rua há lápis coloridos
Que enfeitiçam as fachadas
Leves melodias, allegros e outras cantorias
Encantam cigarras e grilos
Ao som de velhas telefonias
Que resistem à evolução das espécies
Eu sou a minha rua.
Tu és eu.
Não sei porque te digo isto.
quinta-feira, 30 de julho de 2009
A minha rua
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