Sou a árvore das palavras
Na mais linda primavera
Sou, da poda severa
A novos verbos me rasgo
Sou da terra que lavras
O fim da estação austera
Sou o mundo que renasce
Sou eterna descoberta
Meu presente agora incerto
Em poema declamado
À força dum peito aberto
Não é verso acabado
É prenúncio de Eu liberto
É desejo de nortada
E decerto a rajada trará renovação
quinta-feira, 30 de julho de 2009
Nortada, Soneto-e-um-verso
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