O homem sentado na falésia
Cofiando a barba, cã
Revê a sua vida na maré
Faz da maresia seu divã
Voam gaivotas. Com canto terno
Beijam o sol pela manhã
Pensa em como foi efémera
A sua vida tantas vezes vã
Rilhou a tristeza
Mas chorou de felicidade
E sentou as duas numa mesa
Alegre, dançou com a saudade
Bebeu vinho, riu-se da incerteza
Do que afinal é a eternidade.
sábado, 6 de dezembro de 2008
Maré
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