Adeus, corpo outrora indigente.
Abutres esfomeados me vigiam
Jaz minha roupa ainda quente.
Em greda escura, cutelos se afiam
No cume assoma-se prudente
Uma alma última vez e me alumia,
De mim se despede na vigília
Para enfim se diluir na outra gente.
Segue o rio rumo à felicidade
Se a trilhos rústicos da vida te forcei
Apenas do amor a saciedade
Ainda antes do regresso à cidade
Onde outrora um dia te encontrei
Reencontrarás beleza e mocidade.
domingo, 15 de fevereiro de 2009
Testamento tibetano
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