Travo no gosto sentir derrota
Trago no rosto igual figura
Minh’alma agora escura
De esperança não devota
Que o corpo não segura
Vitória, vitória…
Canto agora a minha morte
Finais acordes de vida
Sinais que toco, de fugida
Como quando pequenino
Lá longe, já ecoa o sino
Acabou-se a minha sorte
Vitória, vitória…
Vitória, vitória…
Corre uma mulher na praia
Despida de gente
Embalada com as ondas
Embala-me com seus seios
Corpo suave
Um pêssego macio
Leve como a brisa.
A névoa fria refresca-me o desejo
Ou então morreria ardendo
De amor
Coisa estúpida de se pensar,
Penso!
Regresso à vida (ou à morte)
Vitória, vitória…
Àqueles que em verdade me amarem
Agora em fim de vida vos mendigo
Quando em morte pois me visitarem
Levem-me alegria p’ro jazigo.
As flores já eu levarei comigo
Vitória, vitória…(palmas)
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
Valsa no leito da morte
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