Está um velho no jardim Com cabelos de algodão Tem dois olhos côr de mar E uma cruz em cada mão Uma cresce de um altar Outra é uma ilusão Continuo a subir (Jorge Palma)
Quando o sol sobe no céu,
Chegam ao jardim os velhos,
Honoráveis presidentes
Dos bancos de pau vermelhos;
Analisam movimentos,
Conferem as florações,
Medem o canto das aves,
Dão aval às estações.
Não há nada no universo
Que aconteça sem o não e sem o sim
Dos velhos do jardim.
(Carlos Tê/Rui Veloso)
Curiosa a quantidade de referências aos "velhos no jardim", que apenas me limito a exemplificar com estes autores/cantores.
Se a do Rui Veloso é a realidade divertida, a da Mafalda Veiga é a triste realidade que todos procuramos evitar:
O olhar triste e cansado procurando alguém E a gente passa ao seu lado a olhá-lo com desdém Sabes eu acho que todos fogem de ti pra não ver A imagem da solidão que irão viver Quando forem como tu Um velho sentado num jardim (Mafalda Veiga)
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