A coisa assim não dá, disse-me um dia o meu pai
Tu vives em sociedade e tens que perceber
Que as regras são para se cumprir... não sei se tu estás a ver, pá...
Ah, ah! - disse eu - Estou a ver muito bem...
Mas já agora diz lá que culpa tenho eu
Que no teu jogo existam cartas que não fazem sentido no meu...
Podem falar, podem falar,
Que o meu lugar é andar e o meu passo é correr
De vez em quando a cantar de vez em quando a sofrer.
Podem falar, podem falar,
Mas estão a perder tempo se pensam que um dia me hão-de amarrar...
Jorge Palma
Obrigado, Pai, por me teres dado um baralho diferente (e sem trunfos).
Assim, estou sempre a jogar,
nunca a ganhar,
nunca a perder.
terça-feira, 1 de janeiro de 2008
Podem falar
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