Meu caro amigo
Dois dias passados e tudo secou!
Manda-me outras flores
Se puderes
Aproveito e digo
(Política à parte)
Que não sinto poesia
Nos nossos festejos
Homens houve,
De cravo na lapela
Mas poucos, meu amigo.
Por outras palavras dir-te-ia
De tempos que as enfraqueceram
Mas não entenderias
Manda-me outras flores
Amigo, se puderes
Em Santarém, rapaz
Recrearam a partida
Na Escola Prática
(Praticamente ruída).
Que queres que te diga?
Aqui há pão e paz
E quem encha a barriga.
Aquietaram-se os vocábulos
Em águas que saciam
Homens e mulheres
Manda-me outras flores
Rapaz, se puderes
A corja já nem espreita
E para nós, a quimera
É comida e cama feita
Não queremos mais.
Ainda roda a terra
Não se vai à guerra
E o resto, é demais.
É com desassossego, meu irmão
Que te mando este abraço.
E demando outras flores
Não importa cheiro ou cor
Despedidas, Violetas, Malmequeres
Manda-as se puderes
Outros cravos, porque não?
terça-feira, 5 de maio de 2009
Hoje, 27 de Abril
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